Grande Hotel

"Grande Hotel" é o sétimo livro da Coleção Folha Clássicos do Cinema que traz a história dessa produção que, no início dos anos 30, conseguiu a proeza de reunir grandes estrelas do cinema num mesmo filme, com uma narração totalmente inovadora, fora dos padrões já vistos até o momento.

É com estes predicados que "Grande Hotel" (Grand Hotel), filme de 1932 do estúdio MGM, acabou recebendo o Oscar de melhor filme, com apenas esta indicação. Grande Hotel é um caso único na história do cinema e por isto é um marco na sétima arte.



O estilo narrativo do filme — que põe vários personagens não relacionados em um só cenário e que segue várias linhas de narração — foi popular e efetivo o bastante, tanto que foi reutilizado em outros filmes mais tarde e ficou conhecido como a fórmula "Grande Hotel". O elenco incluía uma série de nomes famosos da época, como Lionel Barrymore, John Barrymore, Greta Garbo, Joan Crawford, Wallace Beery, Lewis Stone e Jean Hersholt.



O filme começa e termina com a frase, famosa e enigmática do Dr. Otternschlag, personagem de Lewis Stone, "Grande Hotel... as pessoas vêm e vão, e nunca acontece nada", proferida com certa melancolia e que insinua a trama movimentada da película. A afirmação chega a ser irônica, tamanha a quantidade de situações ocorridas no hotel, de romances e assaltos a uma morte acidental.



Garbo é a dançarina Grusinskaya, que desacreditada no amor, não vê um rumo em sua vida, até se encontrar com o falido Barão Felix von Geigern (John Barrymore), que por sua vez se torna amigo de Otto Kringelein (Lionel Barrymore), um senhor que descobriu que está à beira da morte. Ele então decide passar seus últimos dias no luxo do hotel em que está seu patrão, Preysing (Wallace Beery), rico empresário que está para fechar um grande negócio que salvará sua carreira e que contará com os serviços da taquígrafa Flaemmchen (Joan Crawford).

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