Greta Garbo

Greta Garbo Paul Duncan


Compartilhe


Greta Garbo


Icons Movie




A beleza de Greta Garbo é intemporal. Era singularmente fotogénica e os seus desempenhos em A Rainha Cristina (Queen Christina, 1933) e Margarida Gauthier (Camille, 1936) seriam suficientes para estabelecê-la como uma das maiores actrizes do cinema. O vestígio de um sorriso, um toque ou um olhar podem sugerir as profundezas do pensamento humano, do seu sentimento e do seu ser. Era lânguida, distante e melancólica, mas nas cenas românticas transmitia uma paixão e um desejo que espantava o público e que modificou as idéias americanas sobre o erotismo. Parte do seu fascínio devia-se também ao mistério que rodeava a sua vida privada e os seus amores: "Quero que me deixem em paz", insistia, e ninguém nunca a conheceu verdadeiramente.



Greta Lovisa Gustafsson nasceu a 18 de Setembro de 1905 em Estocolmo. Depois de terminar a escola, trabalhou durante algum tempo como ajudante num barbeiro, uma experiência precoce de encontros tácteis com o sexo oposto. Quando era aprendiz nuns armazéns comerciais, foi escolhida para participar de alguns filmes publicitários. Inflamada pela ambição de ser actriz, ganhou uma bolsa para a Academia Real do Teatro Dramático e teve alguns pequenos papéis em filmes, antes de ser escolhida para A Lenda de Gosta Berling (Gosta Berling saga, 1924), do conhecido realizador Mauritz Stiller, que lhe mudou o nome para Garbo. A sua excepcional presença no ecrã revelou-se de imediato. G.W. Pabst deu-lhe um papel na produção alemã A Rua sem Sol (Die freudlose Gasse, 1925) e, entretanto, Louis B. Mayer ofereceu a Stiller e a Garbo contratos para trabalharem na MGM em Hollywood, onde chegaram em Setembro de 1924. Os métodos autocráticos e idiossincráticos de Stiller não se adequavam aos estúdios. Foi afastado da realização do segundo filme de Garbo, A Tentadora (The Temptress), e em 1927 regressou a Estocolmo, onde morreu no ano seguinte, aos 84 anos de idade, privando Garbo da sua crucial influência formativa.



Garbo fez dez filmes na última era dourada do cinema mudo. Poucos desses filmes, com excepção de O Demónio e a Carne (Flesh and the Devil, 1927), Amor (1927, adaptação da Ana Karenina de Tolstoi) e O Beijo (The Kiss, 1929), eram notáveis em si mesmos; no entanto, de forma extraordinária, o desempenho de Garbo dava realismo e riqueza mesmo aos veículos mais banais, transformando romances de cordel quase em arte. Era igualmente um sucesso de bilheteria.

Edições (1)

ver mais
Greta Garbo

Similares

(6) ver mais
Garbo
A Divina Garbo
O Refúgio dos Deuses
As Divas na Cozinha

Vídeos Greta Garbo (1)

ver mais
Greta Garbo

Greta Garbo


Estatísticas

Desejam4
Trocam1
Avaliações 4.4 / 7
5
ranking 57
57%
4
ranking 14
14%
3
ranking 29
29%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

17%

83%

Pris
cadastrou em:
22/06/2009 21:19:39

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR