Guardanapo é reflexo de alma nua traduzida em poemas, cujo flerte é com a vida solta e leve, sem pretensões com as regras da língua. Se enrola aos amores platônicos e à neoplatônica erótica virtual. Também se assemelha à própria vida íntima de cada um, cujos pensamentos são escritos soltos em papéis que depois são amassados, como quem precisa se livrar deles ou se amarrar a eles. Guardanapo é assim, leve, frágil, descartável, essencial. Como a vida, como o amor.