Guerra da Tarifa 2005

Guerra da Tarifa 2005 Leo Vinicius

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Guerra da Tarifa 2005


Uma visão de dentro do Movimento Passe-Livre em Floripa




“Milhares de pessoas saíram às ruas em junho e julho de 2004 para derrubar um aumento de 15,6% nas passagens de ônibus em Florianópolis. A explosiva revolta, que culminou em ruas, pontes e terminais fechados, e até mesmo colocou em xeque a Prefeitura na época, lançou as bases para uma nova onda de organização política na cidade. Por conseqüência de um enorme trabalho de base, fruto principalmente do Movimento Passe Livre (MPL), em 2005 a população se levantou novamente. Durante três semanas a cidade foi paralisada até que o novo reajuste, agora de 8,8%, fosse novamente suspenso. A resposta da classe dominante foi rápida: dezenas de manifestantes foram presos; três deles, militantes do MPL, respondem pela acusação de formação de quadrilha. É esta história que Leo Vinicius conta no livro A Guerra da Tarifa 2005 em que continua seu relato da revolta anterior, A Guerra da Tarifa.

Mas notaremos uma diferença entre este livro e o anterior. Se A Guerra da Tarifa é basicamente uma descrição jornalística comentada, do ponto de vista de quem observa, na nova versão vemos um Leo militante, dentro do movimento. Mais especificamente do Movimento Passe Livre, um dos grupos atuantes nas revoltas e responsável pelas lutas cotidianas relacionadas à gratuidade e democratização do transporte coletivo. Isso porque após a vitória de 2004, Leo entra para a Campanha pelo Passe Livre, acompanha e participa ativamente de sua consolidação como um movimento nacional, agora Movimento Passe Livre, e se soma à conquista da juventude de Floripa, que garante a aprovação da lei do passe livre estudantil em novembro de 2004.

Outra importante característica de A Guerra da Tarifa 2005 é a postura franca e honesta como os erros e acertos do movimento são comentados. Leo opta por não escrever de forma ufanista, mas sem ignorar o mérito do que foi conquistado. Embora o livro seja fundamental para a construção da nossa história, parece ter sido escrito mais para o futuro do que para o passado. É uma contribuição para uma compreensão mais fiel à conjuntura política da época e uma análise do que devemos fazer de agora em diante, condição básica para todos e todas interessadas na luta concreta pela melhoria das condições de vida – e com vistas a construir uma sociedade livre da opressão do capital e do Estado.”

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Ingryd Melyna
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16/05/2014 14:49:55

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