Nos anos que antecederam as guerras mundiais, o povo judeu da Europa e da Rússia precisava desesperadamente de um porto seguro.
Pogroms anti-semitas ocorreram com alarmante regularidade.
Em todo o continente, o povo judeu foi oprimido, aterrorizado e morto.
Eles ansiavam por segurança – uma casa própria.
No final do século XIX, os judeus estavam abandonando a Europa Oriental em grande número.
Entre 1882 e o início da Primeira Guerra Mundial, 2,5 milhões de judeus fugiram de lugares como Polônia, Romênia e Áustria – mesmo vivendo e construindo comunidades nesses países há séculos.
Em toda a Europa havia restrições sempre presentes; as leis ditavam o que os judeus eram e não podiam fazer.
Desde o início, houve divisões entre o povo judeu sobre o conceito de um estado judeu.
Mesmo entre os autoproclamados sionistas, havia ideias muito variadas sobre como esse estado deveria ser e onde deveria ser localizado.
AS VISÕES SOBRE A NATUREZA E A EXISTÊNCIA DE UM ESTADO JUDEU DIFERIRAM DESDE O INÍCIO.
Deveria haver um estado judeu?
Em caso afirmativo, quais devem ser seus princípios fundadores?
O que sua existência significaria para o povo judeu, bem como para os estados vizinhos?
Todas essas eram questões importantes que este livro busca clarificar através do estudo da história da formação do Estado de Israel desde os primórdios até os dias atuais.
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