O autor chamou a esta obra História dos Gregos e não História da Grécia porque se trata mais de uma história de homens, do que a história de um povo ou de um Estado. Por isso reduziu ao essencial a trama dos acontecimentos políticos, para dar prioridade àqueles que determinaram o desenvolvimento da civilização e assinalaram as suas grandes etapas. Neste livro, os poetas e os filósofos contam mais do que os legisladores e os condottieri - o rasto deixado por Sócrates e por Sófocles é para o autor mais profundo do que aquele que deixaram Temístocles e Epaminondas. Não deixa de ser, no entanto, uma História da Grécia através da história dos seus protagonistas. ''