Os poemas em que o homem se faz presente, ai sim encontramos crueldade. O homem é cruel quando monta uma armadilha e mata a solitária paca. O homem é exterminador quando dizima com veneno e fogo o formigueiro em que habitam trabalhadores formigas. Finalizando as atrocidades humanas o poeta nos apresenta a figura de um menino que ilude uma faminta gaivota que de forma bárbara vê o fim de sua vida chegar através de um anzol preso em sua garganta. Pobre gaivota.
Paulo Bornhofen