Verdadeiro cronista do mundo natural, o animal em Jules Renard é um ente humanizado. De modo diferente dos fabulistas La Fontaine, Esopo e outros, a humanização dos animais nesta obra não é uma alegoria com fins morais. É entre os humanos que os animais se humanizam, a ponto de merecerem as celebrações que o homem instituiu para os momentos sublimes ou trágicos da vida. É assim em "A Morte de Moreninha", para quem o narrador manda que se dobrem os sinos por sua morte.