Hora Zero

Hora Zero Joseph Finder


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Hora Zero





A ficção do americano Joseph Finder, que, às vezes, se confunde com a realidade, tem rendido louros ao romancista. Hora zero, seu terceiro livro, foi vendido para mais de 20 países, mesmo antes de sua publicação em 1996, nos Estados Unidos, e será transformado em filme pela Twentieth Century Fox (seus direitos foram comprados por 1,5 milhão de dólares). O estilo narrativo de Finder foi comparado pelo Publishers Weekly ao de Frederick Forsyth, autor de thrillers famosos na década de 70. Finder guarda na manga outros trunfos. O principal é o caráter profético de seus livros: sua obra de estréia (The Moscow club/1991) previu o golpe que acabou com a União Soviética e virou best-seller; a segunda (Extraordinary powers/1994), antecipou em alguns meses a revelação de um espião infiltrado na CIA. Hora zero segue a mesma linha. Expõe a vulnerabilidade da rede de computadores mundial frente a possíveis planos terroristas, e adverte para a fatalidade: o colapso na economia global. A intriga internacional envolve um brilhante terrorista mercenário — o Príncipe das Trevas —, que fugiu da prisão de segurança máxima, Pollsmoor, na África do Sul, um financista americano fugitivo, que mora na Suíça e arquiteta um plano diabólico de vingança contra o seu país, além da agente especial do FBI, Sarah Cahill, comandante da Operação Minotauro, força-tarefa responsável pela caçada ao “mais esperto terrorista vivo”. Entre os três, a quantia de 10 milhões de dólares, valor estipulado para a execução do ato criminoso. O alvo: a Network, uma rede de computadores que é a artéria principal do sistema financeiro mundial, em Manhattan (ela realmente existe, mas em lugar desconhecido dos Estados Unidos). Ao ser detonada, uma bomba sofisticada causará o colapso de transações bancárias e eletrônicas na ordem de um trilhão de dólares por dia. A economia americana estará arruinada. Valendo-se de entrevistas com agentes da CIA, FBI e até terroristas, Finder constrói um enredo com impressionante número de informações técnicas, como estratégias de comunicação via satélite, mecanismos de montagem e detonação de bombas, falsificação de documentos e o uso de sistemas de ponta na identificação de impressões digitais. A trama torna-se inquietante, excitante. Até o ponto em que o duelo se resume à corrida contra o relógio, ou, mais especificamente, contra a hora zero — o momento da explosão.


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claudioschamis
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19/03/2009 18:37:13

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