Huguenau ou a objetividade | 1918

Huguenau ou a objetividade | 1918 Hermann Broch


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Huguenau ou a objetividade | 1918 (Os sonâmbulos #3)





Wilhelm Huguenau é um dos personagens mais vis da história da literatura ocidental. Ele, que dá seu nome ao derradeiro romance da trilogia Os sonâmbulos de Hermann Broch, é o indivíduo sem escrúpulo, tão objetivo na satisfação de suas próprias demandas que a ética, a moral ou a religião já não contam mais.

No mundo sem valores comuns, Huguenau sente-se maravilhosamente à vontade. A ausência de imperativos morais é a sua liberdade, sua libertação. Os tempos modernos, no espírito de Broch, são a ponte que nos leva do reino da fé irracional ao reino do irracional no mundo sem fé. O homem cuja silhueta se delineia na extremidade dessa ponte é Huguenau: assassino feliz, não culpável. O fim dos tempos modernos em sua versão eufórica.

Ficção

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on 10/1/21


Certos autores tem um impacto gigantesco em nossas vidas e não conseguimos nos livrar de suas reflexões com tanta facilidade. Posso dizer que Walter Benjamin teve esse sentido em minha vida, o que me causa um certo espanto e frequentemente me recordo de algumas de suas observações, embora, com o tempo, tenha discordado de muitas delas. Mas Benjamin foi um analista interessante porque era “contaminado” por uma teologia herdada do judaísmo, o que o fazia pensar na história como tendo um ... leia mais

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