Dirceu Villa (1975), poeta que já publicou MCMXCVIII (1998) em reduzidíssima edição de 85 exemplares, e Descort (2003), de números mais generosos, traz agora, depois de 5 anos de composição, este Icterofagia à sua atenção.
Icterofagia é um livro completo. Nas suas páginas desenrolam-se ligações intelectuais de Villa com vários artistas consagrados, como Cocteau, Camões e Klimt. O bucólico divide páginas (mas não as disputa) com o citadino e as máquinas rangentes se veem cercadas de liras melodiosas. O que o poeta nos traz é a mais pura arte das palavras, entregues a duras penas como Prometeu em sua odisseia, mas sem o fim trágico. O que ele nos entrega é luz, entendimento, ele nos projeta a desafiar a mo...
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