"Imagens Quebradas?" Poderia ser este o título adequado para um conjunto de reflexões sobre o momento vivido nas escolas? Reconheçamos, hoje se impõe falar sobre os alunos e as alunas, sobre o que vem acontecendo com as imagens da infância, adolescência e juventude e, conseqüentemente sobre o que vem acontecendo com nossas imagens profissionais. Falar dos educandos será outra maneira de falar de nós mesmos. Porém, com que olhar aproximar-mos? Às voltas com as transformações que acontecem com a infância, adolescência e juventude nas últimas décadas, torna-se inevitável perguntar-nos: que imagens e que tratos darão conta dessas transformações? Se acertarmos com os tratos que dêem conta das formas concentradas de viver esses tempos da vida com que convivemos por ofício, talvez acertaremos com nossas próprias identidades. Aí vejo o significado positivo do incômodo e do mal-estar vivenciados nas escolas.