Imortalidade

Imortalidade Ferdinando Camon


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Através das páginas e lembranças sopradas de sua infância e juventude, o italiano Ferdinando Camon constrói o que ele mesmo resume como um "altar de palavras" no romance Imortalidade. Um altar erguido com fervor religioso em memória da mãe, cuja morte o escritor remói com lenta, dolorida e bela delicadeza. Neste contexto, também aflora um passado melancólico sobre o mundo do qual emigrou. Muitas regras para vidas tão simples, onde os filhos se sentiam seguros e aquecidos pela figura materna, que os protegia da pobreza real com mãos fortes e amor. É um libelo ao conteúdo místico da essência familiar e religiosa, tão destroçadas nos dias atuais.Imortalidade, como observa o crítico Gian Carlo Ferretti no posfácio, é parte do chamado "ciclo dos últimos" na obra de Camon, que gira em torno do universo campesino, um mundo de mágica simplicidade e fé acima de qualquer religião, que o escritor conhecera na infância e que se findara com a morte da mãe. Sorridente, trabalhadora e analfabeta, essa figura materna tem conexões com obras-primas como Um coração singelo, de Gustave Flaubert, ou, no cinema, com A vida é bela, de Roberto Benigni. São pessoas dotadas de extraordinárias doses de sabedoria e generosidade que só os simples de alma possuem.

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on 17/10/21


Com a morte da mãe, o filho narra algumas lembranças e também o seu presente, do pai que se recusa, mesmo doente, a abandonar seu projeto e execução de altar para a falecida esposa.... leia mais

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Valdirene
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13/02/2013 21:48:21

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