Com Lígia mergulhamos numa longa meditação sobre a literatura, os limites e as dificuldades da escola brasileira, (mas não só dela, como atesta a pesquisa realizada na França),as mistificações no ensino das Letras (mas não só delas, como sabe cada um de nós, professores de outras áreas). Como utopia de uma educação democrática, este livro realiza uma tarefa iconoclasta, dessacralizando o saber instituido, o lugar do professor, o monumentalismo do texto e a deificação do autor, criticando a pedagogia de que somos herdeiros e oficiantes no templo universitário.