Ivan

Ivan Alexandre Azevedo


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Numa narrativa ofegante, o romance de Alexandre Azevedo é um retrato cruel de um mundo desumano, de gente desvalida, de homens deserdados. Ivan, o dono de um decadente boteco num lugar quase que totalmente esquecido por todos, que só lembravam que ele existia em tempo de eleição, uma corja de candidatos pedintes, sedentos pelos votos minguados daquela pobre gente, confunde-se com um dos fregueses, tão ou mais ferrado que o botequeiro do Ivan. [...] A cena em que o taberneiro pula o balcão para ir às vias de fato, é dolorida, nauseante, perturbadora. A pobre mulher, covardemente agredida por ele, é o fim de qualquer tipo de esperança, como que um velho navio à deriva, só esperando o momento de soçobrar. Mas quem, na verdade, seria aquela mulher? [...] Usando do flash-back, cenas grotescas, algumas delas de um grotesco lírico, vão-se desfilando na presença do leitor de maneira galopante, ofegante, asfixiante. Ivan é um tiro certeiro de uma carabina de parque de diversão, de mira viciada, no peito, à queima-roupa. Literalmente. [Pattrocínio Patto Pretto]

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