Um menino sem nome perde o pai aos três anos, vítima de uma fatalidade, e precisa encarar mais um dia dos pais na escola. Como se faz para participar da celebração de uma existência que lhe foi negada? Ele decide escrever uma carta para o pai morto a fim de contar como está se sentindo. A partir daí, o que se desenrola é uma correspondência maníaca em que aparecem as tantas elaborações possíveis de um luto, as dores do crescimento, a errática construção das masculinidades, a convivência com a ausência. Apresentando uma narradora inusitada, este é um romance sobre precisarmos da imaginação para viver e sobre a lenta despedida que é a vida.
Literatura Brasileira / Romance