Joana, a gorda, de Concita Pedrinha, recupera a dimensão mais legítima da vida por intermédio do amor. Comovente metamorfose de uma mulher que após amargar, vários anos, um traumático incidente, é resgatada por um sentimento restaurador.
Qual o estímulo capaz de reconstruir dos destroços de uma personalidade autoviolentada, um SER, para efetivamente sê-lo? A narrativa prova que só o amor pode "levantar" Joana. Aos que já conheceram uma paixão intensa ou que chegaram perto disso; aos que estão a buscá-la, essa leitura se constitui como experiência inadiável.