A juventude, ou as juventudes, pela sua diferenciação interna, constitui
hoje um grupo vulnerável no Brasil e no mundo. Estreitas são as comportas
que ela encontra para participar da sociedade e exercer integralmente a
sua cidadania. Entretanto, a juventude não pode mais ser encarada como
vaga promessa para o futuro. À medida que a população envelhece em
todos os continentes, a juventude passa a ser um sustentáculo fundamental
não só para os tempos vindouros, mas também para o presente. Seus
complexos problemas, que o Ano Internacional discute, requerem as
abordagens interdisciplinar e transdisciplinar que esta Cátedra adota. Daí a
sua ligação especial com o setor de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO,
mas também com o de Educação, de Cultura e os demais.