Kaputt

Kaputt Curzio Malaparte


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Kaputt descreve em forma de reportagem os horrores políticos do nazismo e do fascismo, a partir do contraponto bem alinhavado entre realidade e fantasia. Neste romance, considerado um clássico da literatura universal, nos deparamos com um mundo esfacelado, em que os homens são meros detritos perdidos no tempo e no espaço. Curzio Malaparte revela, em Kaputt, a grandeza e a miséria humanas, fazendo com que homens e monstros se confundam como em um quadro de Hieronimus Bosch. O livro começou a ser escrito no verão de 1941, em Pesttschianka, na Ucrânia. O autor foi tecendo pouco a pouco a história das mazelas da guerra. Quando não estava no front, dedicava-se a escrever suas vivências. Um ano depois, já na Polônia, Malaparte dá início à segunda fase do livro. Em 1943, já refugiado em Capri, consegue concluir a obra. A irônica realidade descrita em Kaputt é fantástica, espantosa e degradante; histórias e episódios como "Os Cavalos de Gelo", "Os Ratos de Jassy", "Os Cães Vermelhos", "O Olho de Vidro" e "Sigfried e o Salmão" jamais serão esquecidos pelo leitor. O AUTOR Curzio Malaparte nasceu na Itália em 1898 e faleceu em 1957. Ex-membro do Partido Fascista, jornalista e correspondente de guerra, Malaparte ficou conhecido pelas obras Kaputt (reportagem romanceada de cunho histórico) em que denunciava a violência e a barbárie de Adolph Hitler, (1945) e O Maldito Toscano (1956). O comportamento moral duvidoso do jornalista retardou uma verdadeira crítica ao seu trabalho. Somente a partir de 1980 reiniciou-se o interesse pela obra de Malaparte.

História / Literatura Estrangeira / Romance

Edições (7)

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Resenhas para Kaputt (1)

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Não há limites para a crueldade humana.
on 6/3/23


Não havia sequer ouvido falar sobre a obra até deparar-me com um exemplar antigo na sessão de Literatura Italiana. A capa me interessou, a introdução ainda mais, então decidi levá-lo. Já li livros pesadíssimos que narravam os horrores acerca do nazifascismo e da Segunda Guerra em si, mas nada que chegasse tão perto de detalhar e expôr ocorridos de tantas regiões da Europa, sob a visão de um soldado e jornalista que vivia tudo aquilo em tempo real. Sem ter para onde fugir, o escritor ... leia mais

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