Quando Boni, um esforçado ponta-direita que não deu para jogador de futebol, percebeu que o segundo filho tinha pinta de boleiro, não teve dúvidas. Improvisou um centro de treinamento no acanhado quintal de casa. Fazia uma fila de tijolos e obrigava o moleque a sair driblando tijolo por tijolo em zigue-zague. No final, tinha que chutar a bola. Uma hora de pé direito, outra de pé esquerdo. Assim nascia um dos maiores ídolos do futebol brasileiro em atividade, o atacante Kléber, que, para a torcida cruzeirense, não é apenas um atacante quando pisa em campo. Ele é "O Gladiador".