La raison des gestes dans l'Occident médiéval (Bibliothèque des Histoires)

Carlos Magno retorce a barba e chora; diante de Guilherme, o Conquistador, Haroldo presta juramento com as mãos sobre as relíquias; os braços estendidos, o padre eleva a hóstia que os fiéis, de joelhos e mãos juntas, olham fixamente; todos foram signos da cruz. Que nos surpreendam ou nos pareçam familiares hoje, todos estes gestos são ligados a uma cultura e sua história. Pois não existem gestos "naturais", mas usos sociais do corpo, próprios à cada civilização e que mudam ao longo do tempo. Este livro explora os gestos no Ocidente, desde a Antiguidade tardia até a Idade Média Central. Em seu jogo, sublinha um problema crucial: o historiador, diferentemente do etnólogo ou do sociólogo, não observa diretamente os gestos do passado, mas apenas nos escritos ou nas imagens, nas representações dos gestos que são dadas pela cultura da época. É isto que move e enriquece o questionário do historiador: o que era "fazer um gesto" na sociedade cristã da Idade Média? Como era julgado o corpo, naquela época, seu movimento e suas atitudes? Existiram uma ou várias teorias do gesto?

História