Legba

Legba Fernando Antônio Gomes de Andrade


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a guerra contra o Xangô em 1912




A hagiomaquia dos xangôs alagoanos, em 1º de fevereiro de 1912, foi o leitmotiv para a denominada “Operação Quebra-Quebra da Soberania”, que irá vitimar o governo de Euclides Viera Malta, coroado o papa do xangô alagoano, o Deus Leba ou Legba, no terreiro de Chico Foguinho, na Rua Santa Maria. Este volume traz marca singular: a do conhecimento de que a arte da religiosidade negra dos malês no Brasil vai além de uma manifestação folclórica ou antropológica. Como se observa na longa introdução, um verdadeiro estudo do autor deste livro, dr. Fernando Gomes Pimentel, este patrimônio é oriundo de uma disputa política que resultou na apreensão de objetos de culto. O governo da época reprimiu e recolheu as peças, o que permitiu, mais tarde, o acesso a esse importante acervo de esculturas religiosas e objetos de culto nos terreiros xangôs dos negros malês. Acervo este que hoje se encontra no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Ighal). Algumas peças desta coleção que compõem este conjunto representativo da cultura negra no Brasil são apresentadas em fotos coloridas reproduzidas em papel especial. A Coleção Perseverança do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Ihgal) serve como fonte de consultas para vários estudos e elucidação de pontos fundamentais para a compreensão das influências dos orixás, voudous, inquices, malês, caboclos, candomblés, umbanda, catimbó, jurema, xangôs nos símbolos da travessia do homem vivente das Alagoas.

História do Brasil

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