Leitura cria mundos

Com uma vida dedicada à democratização do livro e da leitura, autora fala sobre a importância da educação, das bibliotecas e da bibliodiversidade. Uma luta pelo direito aos conhecimentos e da literatura é a meta de vida da ex-secretária do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), Renata Costa. Com quase 30 anos de experiência na cadeia produtiva do livro, desde o setor livreiro até o mercado editorial, Renata lança a obra Leitura cria mundos – um projeto sobre democratização do livro em um convite feito pela editora Oficina Raquel, editora carioca cujo lema é mais que livros, diversidade! “O livro retrata a minha trajetória enquanto gestora pública da área do livro e da leitura. Relembro algumas memórias que me levaram a ocupar a cadeira de Secretária Nacional do PNLL e todo os frutos colhidos neste caminho pela militância em prol do livro e da leitura, sempre tendo a educação, o amor pelas bibliotecas e a bibliodiversidade como base”, afirma. Renata, que atualmente é gestora do projeto “Palavralida”, iniciativa sobre livros, leituras e leitores, explica que a publicação apresenta reflexões sobre o papel das bibliotecas, dos professores, dos mediadores de leitura em geral e dos demais componentes da cadeia do livro. Renata, ao contar a sua trajetória como mãe de dois filhos e avó, usa o termo maternagem literária para trazer dados de como as mães são as responsáveis, na maioria dos lares, do gosto pela leitura. O livro, resultado da vasta experiência no mundo editorial, traz o foco em prol do estabelecimento de políticas públicas favoráveis ao segmento. A gestora reforça a importância do tema: “As políticas públicas de livro e leitura são importantes para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, possibilitando a formação de um país de leitores que nos levará a um nível de empatia e consciência crítica fundamentais em nossa sociedade”, esclarece.

Comunicação / Educação