Mesmo durante os tempos mais difíceis, das labutas duras do campo, ou em tempos idos de guerra, quando havia que cerrar os dentes, pegar em armas, deixando tudo para acudir e defender a nossa Terra: mesmo nesses tempos, nunca os mirandeses se deixaram apoucar, e sempre arranjaram maneira de tocar a gaita e dançar ao seu som, contar lhonas, botar umas risadas destemidas d’afasta medos, levantando a cabeça. Gente que ri, muitas vezes que ri dela mesma, só pode ser gente boa e valente, que arrasa montanhas, por isso os mirandeses conseguiram fazer da Terra de Miranda um Planalto. Obrigado Carlos por estas Lhonas, obrigado Manuel por tão belas aguarelas; obrigado Thibaut por seres um jovem que faz pela nossa cultura. Obrigado a todas as mirandesas e mirandeses por guardarem riqueza tão bonita.
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