Este livro apresenta alguns temas centrais na história das línguas europeias do fim do
século XV ao fim do século XVIII. A escolha da Revolução Francesa como o momento para
terminar nossa história implica que, na língua, como no governo, um antigo regime foi
substituído por um novo após 1789. Desse momento em diante, os governos da Europa e
outros lugares se tornaram cada vez mais preocupados com a língua cotidiana das pessoas
comuns. A questão é que a língua ao mesmo tempo expressa e ajuda a criar comunidades
nacionais, e pode-se dizer que ela foi 'nacionalizada' nessa época ou que se tornou um
instrumento de 'culto da nação'. Daí em diante, passa a ser mais apropriado falar
de 'políticas linguísticas' conscientes.