Os textos de Mariana Rossi são da ordem do "fazer sentir", e não do "fazer sentido". Jornalista, atriz, educadora e performer, ela opera na gramática dos silêncios, atravessando mundos sensíveis, fazendo emergir afetos no leitor que assina um contrato tácito no qual aceita ser arrebatado por uma viagem ao buraco de Alice, onde puxadores de gaveta falam, formigas sussurram e aspiradores de pó nos salvam de nossos pensamentos. Sua escrita é um convite à vertigem. Mariana mergulha febril em afetos conflitantes. A poética do cotidiano,as inseguranças da vida adulta, o contato com a própria sexualidade, a confusão de paixões, a experiência de um relacionamento. Reconheçamos nossos medos e mergulhemos neles, para nos encharcar como Mariana Rossi convida a fazer.
Obra contemplada com a Linc - Lei de incentivo à cultura de Sorocaba/SP.
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