Desde seus primórdios, o homem é narrador. Narrador, diga-se de passagem, irrefreável. Parafraseando Fernando Pessoa, talvez o nome máximo da Literatura em língua portuguesa, narrar é preciso, viver não é preciso. Mas, espere: A frase original (navegar é preciso, viver não) na verdade é do general romano Pompeu... Bem, aqui aprendemos uma lição capital sobre a Literatura e seu movimento eterno de retorno a si mesma, e(m) retroalimentação, reconfiguração.
Desde o primeiro texto escrito, aquele que rompeu/transcendeu a cadeia da oralidade, foram muitas as voltas do parafuso. Nessa sucessão de revolições, a literatura ampliou seu espectro e sedimentou-se, tornando-se plataforma e maquinário máximos da expressão humana.
Nesta breve (meta)seleta, o tema é, claro, a própria Literatura. Aqui, escritores de todos os cantos e encantos, de diversas correntes - e até mesmo os desacorrentados - oferecem suas percepções sobre o que é afinal a Literatura, o processo da escrita, e exprimem seu amor - ou ódio - pelo texto.
Literatura Brasileira / Literatura Estrangeira