Livre Arbítrio

Livre Arbítrio Newton Bernardi


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Com o passar dos dias e dos anos eu estou cada vez mais e mais apaixonado com a SOBERANIA DO NOSSO DEUS na salvação dos homens. Quando encontro um livro sério que aborda com clareza essa Soberania e ao mesmo tempo mostra a responsabilidade do homem, sem cair em extremos, eu fico grato a Deus, na certeza de que Ele vai usar esse livro para clarear a mente de muitos, desafiando-os a levar Deus e Sua Palavra a sério, o que talvez seja uma das maiores necessidades do nosso povo hoje.



Newton Bernardi, em A ILUSÃO DO LIVRE-ARBÍTRIO, levanta e responde uma série de indagações que muitos têm sobre a Predestinação e a Liberdade do homem. Nós nos achamos lógicos e precisos no nosso raciocínio e o autor nos mostra que nem sempre podemos descansar na nossa sabedoria. Diz ele:



“Ainda assim, não são raras as tentativas de ‘encaixar’ a revelação de Deus dentro da lógica humana, ou de interpretá-la de modo que possa se adaptar ao nosso limitado entendimento.” E continua:

“Por exemplo, são comuns argumentações que tentam negar ou diminuir a soberania de Deus dizendo que, se assim é, então o homem não é responsável. Esse tipo de postura sempre tenta, de um lado, atrofiar a responsabilidade do homem e, do outro, mutilar a soberania de Deus. Uma delas precisa ser hipertrofiada e a outra diminuída para que se encaixem na nossa lógica”.

“Isso nos leva, inevitavelmente, a extremos. A Bíblia afirma que Deus é soberano absoluto sobre a Sua criação e afirma que o homem é responsável por suas ações. Todos parecem concordar em que a Bíblia, realmente, afirma isso. Todavia, são dadas ênfases diferentes a essas verdades. A diminuição da responsabilidade humana leva ao hipercalvinismo e a diminuição da soberania de Deus leva ao arminianismo”.



Sabiamente, na medida em que vamos lendo e estudando cuidadosamente o livro, vai ficando claro para o leitor que o pecado não é uma realidade que possa ser descoberta como tal pela razão e discernimento humanos independentemente da revelação divina e da fé. A queda do homem cegou a humanidade de tal maneira que até mesmo o pecado para ele não parece ser algo tão letal como realmente é. Daí, ouvir-se com freqüência: “Claro que sou pecador, sou humano”, não percebendo contudo que esse pecado o aliena e afasta totalmente de Deus.



No livro, há perguntas como: A quem foi dado o Livre-Arbítrio? Somos realmente responsáveis? E a esta, com firmeza e clareza, o autor assim responde:

“A resposta só pode ser: sim, absolutamente, sim.” E continua:

“A filosofia diz que o homem é moralmente responsável pelo fato de ser um agente livre, e é um agente livre porque suas escolhas são determinadas pela sua própria vontade e não por nenhum fator fora dele mesmo”.

“Todavia, a resposta definitiva a essa pergunta não pode advir apenas da razão ou do raciocínio lógico da mente humana. A resposta de que o homem é moralmente responsável por suas escolhas e pelos seus atos só pode, com absoluta certeza, ser positiva simplesmente porque Deus diz que assim é (Rm 14.12; II Co 5.10; Hb 4.13)”.



Nesta declaração a implicação de Bernardi é que temos que pregar o Evangelho e, no todo do livro, a mensagem é a de que somos responsáveis pela evangelização, pois, Deus tem os seus eleitos e quando Ele os elegeu, fazia parte dos planos Dele os meios pelos quais os eleitos seriam atingidos e abraçados pela graça salvadora do Senhor Jesus Cristo. Portanto, a idéia de que a eleição mata o incentivo para pregar o Evangelho é falsa e deve ser veementemente repudiada.



O autor diz: ”a Bíblia nos mostra, com clareza, tanto a absoluta soberania de Deus sobre a Sua criação como a liberdade e a responsabilidade moral dos homens por todas as suas escolhas, decisões e atitudes”.



Gosto da honestidade do autor, quando diz:



“Não somos capazes de compreender logicamente como essas duas verdades bíblicas possam ser conciliadas, pois nos são aparentemente excludentes entre si. Todavia, não podemos enfatizar uma delas, diminuindo ou mutilando a outra, apenas para que ambas possam se encaixar na nossa limitada compreensão.”



Este livro constitui, na verdade, uma leitura importante para todos aqueles que desejam entender este assunto sério e de implicações múltiplas. Logo no inicio do livro o autor comenta:



“Infelizmente, grande parte dos cristãos nunca chega a dedicar, ainda que superficialmente, algum tempo à análise desse tema, embora, paradoxalmente, quase todos tenham uma opinião formada a respeito dele, na maioria dos casos, talvez, apenas por ouvir falar, por aceitar sem discernimento o que ouve, por simples intuição, ou ainda porque algum tipo de colocação possa lhe parecer aversivo.”

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Alberto M de Oliveira
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05/06/2009 14:21:09

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