Vencedor do Prêmio Camões 2009, "O eleito do sol" inaugura novas vertentes temáticas e formais no panorama da prosa caboverdeana. Uma vez mais, Arménio Vieira instaura um discurso transgressor em relação aos poderes instituídos, realizando uma estranha e surreal alegoria onde a figura de um escriba egípcio atravessa os trilhos do tempo em demanda crítica do onirismo mais vital. Beleza e crueldade, saber e poder, ambição e despojamento, na encruzilhada pícara e maravilhosa de "O eleito do sol", a permanência de princípios e valores intemporais.
Literatura Estrangeira / Romance