Não é que eu seja um escritor, mas, depois de te colocar em guardanapos, papéis amassados em uma lixeira qualquer é como se tudo tivesse resolvido morrer novamente, decidi não esperar o seu retorno e, em uma última tentativa de alívio, me faço agora habitante desta imundice, vivendo cada instante e padecendo em cada linha, porque essa é a vida, sempre de mãos dadas com o fim, antes de mais uma morte esmagadora e sufocante, viverei cada instante intensamente entre dias de sol e nublados com chuva.
Contos / Literatura Brasileira