"28 de agosto. Agora, enquanto escrevo, você não sabe nada a respeito de nada – o que a espera, em que tipo de mundo você há de surgir." Assim começa Outono: com uma carta de Karl Ove Knausgård para a filha que ainda não nasceu, contando-lhe o que deve esperar ao vir à luz.
Com breves capítulos que tratam do mundo material e natural, ele descreve os mais diversos elementos com a precisão e a intensidade hipnotizantes que se tornaram sua marca registrada. De forma sensível, relata também os dias ao lado de sua esposa e de seus filhos na zona rural da Suécia, baseando-se nas memórias de sua própria infância para dar uma perspectiva inigualável sobre a relação entre pais e filhos. Sol, vespas, piolhos, águas-vivas, olhos – coisas do cotidiano – são o pano de fundo para sua arte, e nada é pequeno ou grande demais para escapar de sua atenção. Em uma espécie de enciclopédia pessoal composta através da observação atenta dos objetos e fenômenos ao seu redor, Knausgård nos mostra como o mundo é vasto, incognoscível e maravilhoso.
"Este livro é cheio de maravilhas [...]. Dentes soltos, chicletes, tudo se torna nobre, quase sagrado, sob o olhar paciente e admirador de Knausgård. O mundo parece repintado." – The New York Times
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