Em ampla pesquisa, os jornalistas Felipe Quintino e Katilaine Chagas realizaram trabalho de apuração rigorosa para a reconstituição dos fatos e desdobramentos que marcaram a morte da menina Araceli Cabrera, em maio de 1973, bem como as iniciativas de lembranças, protestos e usos políticos que reverberam ainda hoje. Além de várias entrevistas e consultas a arquivos, os autores tiveram acesso ao processo judicial, revelando informações inéditas, bastidores da investigação, as estratégias das defesas e todos os passos de uma trama complexa que culminou em arquivamento. O dia 18 de maio, data do desaparecimento de Araceli, tornou-se um símbolo no enfretamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
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