Entre 23 e 26 de junho de 1848, Paris viveu um dos episódios mais terríveis de sua história: apregoando a palavra de ordem "trabalho e pão", manifestantes populares insurgiram-se contra o governo e foram esmagados. Do lado dos manifestantes, 4 mil mortes; entre as forças legais, 1500, baixas. A partir de uma cuidadosa reconstituição dos contextos da época, o autor estuda as relações entre o massacre e o nascimento da modernidade, literária, realizando o que o crítico e professor de literatura Roberto Schwarz considera "uma análise impecável".
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