Renoir fez parte do time impressionista, colocou o seu cavalete sob o sol e se lançou ao pleno ar, registrando os efeitos da luz sobre as coisas e as pessoas. O que não quer dizer que tenha abdicado do trabalho no estúdio e tampouco das lições dos grandes mestres do Museu do Louvre, que estudou com dedicada paixão. Ele tinha convicção de que era no museu que se aprendia a pintar. Renoir passou pelo impressionismo com a sua pincelada leve, de cores ricas e efeitos luminosos, retomou a tradição classicista, interpretada por meio dos temas da vida moderna que animavam Paris no final do século XIX, e foi inspiração para as vanguardas do início do século XX.
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