A primeira edição desta obra surgiu em 1964, ditada pelo Espírito de Léon Nicolaevich Tolstoi (Leão Tolstoi ) e que nos oferece oito belos contos . No primeiro, temos as dissertações de Zaqueu no mundo espiritual; em seguida, acompanhamos um coração de mãe reabilitando um espírito suicida que se revoltara ante os ensinamentos errôneos de uma igreja ortodoxa russa; no terceiro, deparamos outra mãe, que aprisionava junto a si, a filhinha desencarnada,porém, mais tarde, libertando-a através de um sonho; logo após, deslumbramos-nos ante a decisão de um sacerdote (Startsi) que, apesar de induzido, também em sonho, abandona as enxertias do Cristianismo, depois de verificar , no Universo Sideral e terreno, toda a grandeza do Criador; na quinta narrativa, alguém, que, em ouvindo Jesus nos 3 anos de sua missão divina, escreve quase tudo o que Ele fez, exemplificando em seguida, até a morte; a seguir, acompanhamos o próprio autor da obra, desencarnado, encontrando um seu amigo na Espiritualidade , que lhe narra os acontecimentos da Ressurreição de Jesus, a qual foi presenciada pelo seu benfeitor no mundo maior; o sétimo conto nos leva até o paralítico de Kiev, ação que vem antecedida de uma exortação do autor espiritual a todos os sofredores que se encontram “sobre um leito de dores, ou numa cadeira de rodas.” Um dos mais belos contos que já se viu publicado, e que é ofertado “...A ti que, cego, não poderás contemplar, com os olhos do corpo, a consoladora luz do Sol nem o semblante do ser amado. A ti que, na melancólica penumbra dos hospitais ou dos casebres, prossegues na marcha da própria redenção ...” e finalmente, o último trabalho psicográfico, mostrando-nos a auto-punição ante uma ação deletéria contra o semelhante, a partir do arrependimento, levando o algoz a um “castigo” de duração multi-secular, “sem jamais poder encontrar felicidade no amor.”