Se a propaganda é a alma do negócio consoante a tática consumista, o clero para se impor à opinião pública brasileira, sempre manipulada por seus interesses, guindasteou à custa de lendas e fantasias, o jesuíta Anchieta ao conceito de personagem de primeiro plano na História do Brasil, em cujos compêndios a presença do sacerdote sempre sobressai como benfeitor e herói.
Os compêndios escolares de História dos países e, mais particularmente, de Portugal e do Brasil, coalham-se de informações tendenciosas e clérico-guiadas sob objetivo de incutir nas mentes do alunado brasileiro a idéia do valor e da insignidade do sacerdote quando, de fato, essas notícias discordam dos fatos.