... em Jesus Gomes dos Santos , todos os caminhos vão ter ao mar , como as correntes, todos os ventos demandado os portos , todo atalho e vereda sendo aferente aos cais , de onde aludir , sempre , como expressões de sua expansão libertária , ao lado de uma imagem terrestre , a correspondente marítima , em simbiose simbólica , ou seja , ciganos e marujos , montanhas e enseadas, trilhas e oceanos , estradas e portos , potrancas e navios , andorinhas e gaivotas, e, em síntese expectativa , o canário e a graça :
Aos beijos da poeira e do luar,
vou soltar meu canário que está mudo.
Minha garça vermelha vou soltar,
soltar o meu destino , soltar tudo.