Os situacionistas chegaram a uma convicção exatamente contrária àquela dos arquitetos modernos. Enquanto estes acreditavam em um primeiro momento, que a arquitetura e o urbanismo poderiam mudar a sociedade, os situacionistas estavam convictos de que a própria sociedade deveria mudar a arquitetura e o urbanismo.
Enquanto os modernos chegaram a achar, como Le Corbusier, que a arquitetura poderia evitar a revolução, os situacionistas, ao contrário, queriam provocá-la, e pretendiam usar a arquitetura e o ambiente urbano em geral para induzir à participação e assim fazer a revolução da vida cotidiana contra a alienação e a passividade .
Fruto da parceria com o nosso amigo e grande conhecedor da Internacional Situacionista, Erahsto Felício, montamos esse livro com os principais artigos referente ao pensamento Situacionista sobre a cidade.