A tese principal defendida nesta publicação é que o principal para a retomada de um crescimento sustentado em nosso país reside na enorme dimensão do Estado e das suas empresas. Estas atuando monopolisticamente, submetem ao registro político, setores inteiros da economia e impedem a concentração de esforços e recursos públicos em setores básicos da infra-estrutura social. Com efeito, o problema gerencial, operacional e administrativo das políticas sociais foi o espaço esquecido do aparelho estatal brasileiro nas últimas décadas, que, em seu lugar, erigiu gigantescas corporações, atuando com exclusão de outros autores em setores produtivos como o petróleo e as telecomunicações – que se mostram cada vez mais incapazes de responder às exigências financeiras requeridas por um novo padrão de qualidade na prestação de serviços à sociedade brasileira.