"Seu apartamento era acolhedor. As paredes repletas de pequenos quadros. Em cada canto se percebia a mão carinhosa e zelosa de minha anfitriã. Todas as coisas em seus lugares, denunciando qualidades que eu ainda não percebera em Ma. Era uma artista, inclusive na arte de expressão através do pincel de figuras humanas, anatômicas ou estilizadas denunciando derivações para o campo da paranormalidade. Livros bem dispostos nas estantes, cujos títulos denotavam preferência para a ficção paranormal e psicológica. Era uma estudiosa do comportamento humano, o que me surpreendeu, pois em nenhum momento eu havia captado algum indício dessa sua vocação.