La Paix du ménage (em português A Paz Conjugal) é um romance francês de Honoré de Balzac, surgido em 1830 pela editora Mame et Delaunay-Vallée, nas Cenas da vida privada, depois em 1842 na edição Furne, na parte de mesmo nome da Comédia Humana.
Dedicada por Balzac a sua querida sobrinha, Valentine Surville, essa novela curta, vívida, incisiva é construída como uma peça de teatro sobre a unidade de tempo: uma hora, e sobre a unidade de lugar: um baile. Contrariamente ao que o título pode fazer crer, não se trata em nada de um romance burguês, mas de uma pintura brilhante da vida mundana no Império. "Apesar de ser uma das novelas menos conhecidas e de extensão reduzida, é uma das obras mais densas da Comédia Humana. Dir-se-ia uma pequena joia, trabalhada com incrível requinte [...]."
Por que o título 'A Paz Conjugal'? Porque em meio ao jogo de intrigas, a velha duquesa de Lansac, que conduz os fios da ação, aconselha a uma das personagens que, se quiser viver o "papel de uma coquete e não se casar", tudo bem, mas sob a ressalva de que não perturbe "a paz dos lares", não destrua "a união das famílias e a ventura das mulheres que são felizes". E o objetivo das manipulações da duquesa, alcançado ao final da trama, é devolver a paz conjugal ao lar do casal Soulanges.
Literatura Estrangeira / Romance