Podemos entender a vida como trilhas abertas e percorridas no espaço recortado por diferentes "lugares" pelos quais transitamos, às vezes, de forma bastante acelerada e outras vezes em ritmos mais cadenciados. Somos, portanto, sujeitos trajetivos ainda mais num mundo hipercinético que impele à mobilidade, seja ela geográfica ou psicossocial. A trajetividade radical de andarilhos, "trecheiros" e migrantes é tomada neste livro como paradigma da vida em movimento na atualidade e por meio dela são analisadas as políticas de mobilidade, de assistência social a itinerantes e as relações entre o trabalho e errância.