Se fôssemos capazes tão-só de entreabrir as portas de cada intimidade, não encontraríamos um único coração onde não habite a tristeza, o temor ou a desolação. Sofre o pobre porque é pobre, sofre o rico por ser rico; sofre o jovem porque é jovem; sofre o idoso por ser idoso. Sofrer! Eis aqui o manjar que nunca falta na festa da vida.
A arte de ser feliz não pretende o sonho impossível de cortar pela raiz as dores da vida, mas sim mitigá-las, arrancar alguns espinhos, curar algumas feridas, enxugar muitas lágrimas para que o leitor possa sentar-se, finalmente, à sombra fresca do arvoredo para respirar, dormir e sonhar em paz. Este livro não o decepcionará.
Autoajuda / Religião e Espiritualidade