"Nesse livro concentramos a nossa atenção na evolução dos processos e na eficácia concreta das teorias através das quais o capital consegue canalizar e domar a potência do trabalho vivo de modo a submetê-lo à disciplina do trabalho assalariado. A nossa análise dos complexos aparelhos de Estado, práticos e teóricos, de controle e exploração, não tem por objetivo criar um sentimento de impotência diante das suas terríveis articulações, mas reconhecer, de modo cada vez mais claro, os poderes que os subvertem e que constituem uma alternativa radical à sua ordem."
Michael Hardt, norte-americano, professor do Departamento de Literatura Comparada da Universidade de Duke (EUA).
Antonio Negri, filósofo e cientista político italiano.
SUMÁRIO
Prefácio
I. Comunismo como crítica
1- Dinossauros
2- Comunismo
3- Trabalho
4- Sujeito
5- Pós-moderno
6- Marxismos
7- Passagens
II. O Direito Pós-moderno e o Enfraquecimento da Sociedade Civil
1- Rawls e a revolução
2- O direito pós-moderno e o fantasma do trabalho na Constituição
3- O Gênio do sistema: reflaxão e equilíbrio
4- Sujeitos fracos e política do evitamento
5- O Estado forte do neo-liberalismo: crise e revolução nos anos 80
6- Bem comum e sujeito da comunidade
7- Autonomia do Estado: da fenomenologia à filosofia do direito
8- A subsunção real da sociedade no Estado
III. Potencialidades de um Poder Constituinte
1- A crise do socialismo real: um espaço de liberdade
2- Paradoxos do Estado pós-moderno
3- As bases sociais do Estado pós-moderno e os pré-requisitos existentes do comunismo
4- Uma reflexão sobre as alternativas dentro da modernidade
5- Ontologia e constituição
6- Crítica prática à violência
7- Desenvolvimento normativo e consolidação do Estado pós-moderno
8- As ilusões do reformismo jurídico
9- Genealogia do sujeito constituinte