E aí está você, lendo a descrição de um livro simplesmente porque o mesmo tem um
nome um tanto quanto "exótico".
Que tipo de escritor pediria, tão explicitamente, que você não leia o livro que ele mesmo escreveu?
Para responder essa questão, aí vai uma pequena metáfora:
Era uma vez um escorpião que precisava atravessar um rio. Minutos depois, um sapo aparece e percebe a vontade do escorpião e sugere:
- Suba em minhas costas que eu te levo para o outro lado.
Surpreso com a proposta, o escorpião alerta:
- Mas eu sou um escorpião, você não tem medo de mim?
- Eu confio que você não vai fazer nada. Afinal, nós dois morreríamos na água.
Após estarem no meio do percurso, o escorpião injeta seu veneno no sapo, que só tem fôlego para questionar uma coisa:
- Porque fez isso? Eu confiei em você, agora nenhum de nós sobreviverá.
E o escorpião justifica:
- Eu sou um escorpião. Essa é a minha natureza.
Se você decidir ler este livro, vai estar confiando em mim e no decorrer da leitura você será envenenado com algo incurável.
Só peço que nunca se esqueça de uma coisa: eu e o escorpião tentamos avisar.
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