O poeta consagrado internacionalmente, com uma obra sedimentada na modernidade, repensa o tempo. Deixa as musas e parte para uma aventura experimental, conclusiva, agora, na ficção. No domínio de um estilo, empolga o leitor acostumado a ler seus poemas concebidos pela imaginação e contemplação. Chega para a ficção com o poder e carga, impregnados de experimentação líricas. Esta novela ou romance, tem sentido de uma luta entre sonho e solidão, tempo e não tempo. E o traduz de tal forma que ficamos exultantes com as indagações entre amor, liberdade e a imobilização de regime autoritário. Nova faceta de Carlos Nejar, completando-se como ficcionista.