São mentores da tese do livro de Antonio Carlos, Norberto Bobbio,Jürgen Habermas e Robert Dahl. Escreve Bobbio: "O processo de alargamento da democracia na sociedade contemporânea" se dará "através da extensão da democratização... a corpos diferentes daqueles propriamente políticos". Completa Habermas: "Os desafios do século XXI exigirão respostas por parte das sociedades ocidentais" que irão demandar a "formação de vontade e opinião radicalmente democráticas". E arremata Dahl: Os membros de qualquer associação aos quais são válidos pressupostos da democracia "têm o direito de se governarem por meio do processo democrático".
O autor propõe que "é possível e necessário democratizar o ensino militar brasileiro". (...) Reconhecendo, porém, o caráter contextual e histórico das instituições humanas, o autor defende a tese de que as Forças Armadas não estão intrínseca nem necessariamente determinadas a continuarem a existir da forma como são conhecidas. Pelo contrário, num novo contexto histórico podem e certamente devem ser reconstruídas, a fim de se adequarem ao novo estágio da evolução social humana. Uma sociedade justa, livre e igualitária requer um novo papel e um novo estilo de atuação para suas Forças Armadas.
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