Ciúmes

Ciúmes Denise Lachaud


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Ciúmes





O ciúme é encontrado com mais freqüência nas mulheres do que nos homens? É possível achar, como Freud, que ele é 'normal' (a rivalidade) ou delirante, como comprova o mecanismo de projeção que seria seu fundamento? E Melaine klein e Lacan o mostraram, o ciúme não é a inveja. Esta consome o sujeito dela feito presa, tal o jovem Santo Agostinho empalidecendo diante do espetáculo do irmão mais novo pendurado no seio da mãe. Destruir essa completude, destruir-se, à falta de poder tomar do outro o gozo da mão, do Um. Lacan foi o primeiro a indicá-lo, o ciúme passa pela identificação com o outro e supõe um terceiro. Mas, igual ao amor, o ciúme ignora a diferença entre os sexos. A jalouissance não quer renunciar ao Todo, à Mulher, a mãe. É mediante uma reflexão sobre a teoria psicanalítica deste afeto e sobre os casos de sua clínica que Denise Lachaud nos conduz a considerar sua função estrutural e sua incidência decisiva na clinica, como na existência dos sujeitos. De um sentimento que passa com tanta freqüência por fraqueza, erro ou paixão, ela ressalta também o alcance criador, no limite do imaginário e do simbólico. Bem mais, superando as resistências dos próprios analistas, retifica-lhes a abordagem sublinhando que é preciso pensar não o, mas os ciúmes.

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