Ladainha

Ladainha Bruna Beber


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Bruna Beber tenta retirar, ao extremo, o peso, a profundidade e a densidade da poesia A começar pelo título: tipo de canto, prece ou recitação que provém de uma dimensão religiosa, a palavra “ladainha” passou a ser usada para dizer aquilo que se repete incansavelmente apesar de já ter perdido o sentido. Ainda, ao escolher não dar títulos aos poemas, mas apenas enumerá-los com a sequência dos 32 primeiros números primos, Bruna Beber foge à simples infinitude dos números naturais, aspirando a uma infinitude ainda não de todo mapeada. O que poderia ser visto como um exercício de banalidade e humor propositalmente afirmativos é, antes de tudo, uma posição ironicamente crítica da poesia para com sua história, para com a poeta, o leitor, a tradição, o mundo, o nosso tempo e, mesmo, a vida.

Poemas, poesias

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Ganha em estrutura
on 3/6/21


Entendi aqui o que quis a autora, e de fato expressa maturidade com a construção poética. Os surtos de consciência e a repetição por "eco" das ideias se encaixaram bem na estrutura. Porém, havia visto alguns outros poemas dela, apresentados por uma amiga, e me impactaram. Morri de vontade de devorar cada verso, mas talvez tenha escolhido o livro errado pra começar. Um bom livro, minha expectativa é que foi muito alta. Continuarei lendo a autora, buscando os versos que me chamaram a ate... leia mais

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Desejam17
Trocam1
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Amanda Ferreira
cadastrou em:
30/05/2017 14:28:31

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