Felicidade

Felicidade Wellington de Melo


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Felicidade





A vida que você leva é falsa. Mas somente as melhores partes. As piores você vive todos os dias, como Ademir, para quem a felicidade talvez seja como uma perna falsa, ele mesmo lidando com corpos protéticos, homens e mulheres menos que homens menos que mulheres. Mas os nomes e personagens deste livro são verdadeiros. Todos são endocruzados, impuros e sujos. Todos [nós] carne da própria carne, da realidade filha da arte, da arte filha da dor. Talvez Ademir pense assim enquanto trabalha, ele e seus pensamentos de planície, de uma cidade plana. Algumas pessoas têm de morrer: nisso consiste a felicidade, ou a lógica das guerras sacrosantas.

O Butão é o país da felicidade. Mas o homem feliz, de Maiakovski, vive neste Brasil do romance de Wellington de Melo. A seu modo. Parte da felicidade é direito à memória. Outra parte, ao esquecimento. Ademir precisa escolher o que, de quem, esquecer. Esquecer é um ato político. A morte, outro ato político. O fato é que 40 pessoas estão prontas a se atirar, para esquecer, para serem lembradas, hoje à noite. Os seres deste livro, annakereninamente felizes à sua maneira, estão dispostos a tudo para demonstrar que "Felicidade" é a vida [falsa] que você leva.

Literatura Brasileira / Romance

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Amâncio Siqueira
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Demas
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